Eu já escrevi pra vocês sobre o livro de 1963 no qual o filme de 1965 é baseado (vou deixar o link aqui) Mas de maneira geral, eu amei tanto o livro quanto o filme.
...Em 1965 William Wyler dirige a adpação do livro para o cinema, essa que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor em 1966 aos seus 64 anos e uma puta histórico (dirigiu O Morro dos Ventos Uivantes, Ben-Hur , A Princesa e o Plebeu e outros grandes sucessos e para dar inicio a direção de O colecionador Wyler deixou a produção do Musical A noviça rebelde). O filme trouxe Terence Stamp e Samantha Eggar nos papeis principais o que é basicamente como no livro praticamente os que importam. Durante as filmagens Samantha sofria diversos tipos de abusos psicológicos que segundo o diretor trouxe a melhor das interpretações e lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor Atriz e o premio Globo de Ouro em 1966 por melhor atriz dramática.
No livro, nós encontramos duas versões igualmente claustrofóbicas para esse pesadelo vivido por Miranda. Primeiro a Clegg, (Frederick, Ferdinand, Caliban, seqüestrador), uma versão romântica do seu ato, como seu amor por Miranda pudesse dar sentido as tais atrocidades, e do que ela poderia reclamar? para um sequestro ela estava sendo muito bem tratada, ali ela era uma hospede, só não podia ir embora quando quisesse. Em dados momentos chegamos a sentir pena do pobre Clegg, tão desajustado socialmente, tão afetado psicologicamente pela criação e pelo abandono, tão solitário e começamos a imaginar que tipos de abuso Clegg sofreu e como foi difícil a sua vida antes do dinheiro. Antes de Miranda.
Completo em: https://diariodralecter.blogspot.com/2018/07/
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