quarta-feira, 18 de julho de 2018

O Colecionador - Livro x Filme


                      
O que você faria se tivesse muito dinheiro e muito tempo livre?


É extraordinário encontrar livros que te envolvem em uma trama tão bem amarrada em tão pouco espaço e tempo, como O Colecionador, 1963 - John Fowles com tradução do Antônio Tibau, 2018 (DARKSIDE, pag 343) faz. Então um amigo me falou do Filme, dirigido por William Wyler dois anos depois em 1965, estrelado por Terence e Samantha.
Foto do meu livro pelo app da Darkside

“Sei o que algumas pessoas achariam, elas achariam meu jeito peculiar” - Frederick Clegg - Vulgo Ferdinand - Vulgo Caliban - Vuldo O Colecionador (essa é a abertura da introdução exclusiva (meu corretor trocou duas vezes por explosiva então devo deixar que seja) feita pelo King.

            Em 1963 John Fowles lançava o que seria seu livro de maior sucesso - O Colecionador - Uma historia claustrofóbica que se passa nos arredores de Londres. Depois de ganhar na loteria Frederick Clegg um homem pacato com problemas no trato com pessoas se vê com muito tempo e dinheiro para planejar um sequestro. Acontece que Clegg é também um homem apaixonado e devido sua dificuldade em lidar com os seus próprios sentimentos e em como se sentia sobre as pessoas ao seu redor, mesmo depois de ficar rico Clegg nunca teve coragem de falar com sua amada Miranda.
Miranda por sua vez era uma bela jovem de 20 anos que morava de frente ao anexo da prefeitura onde Clegg trabalhou antes do dinheiro da loteria, era de lá que ele a via chegar e sair e nutriu por ela durante muito tempo uma adoração, Miranda era a mulher mais perfeita e apenas as pessoas ao seu redor eram capazes de fazê-la ordinária com atitudes que a obrigavam a ser comum.

As vezes o destino te dá uma oportunidade e você tem que aproveitar e quando Miranda recebeu uma bolsa para estudar numa escola de Artes em Londres as tardes em que Clegg esperava por sua volta do colégio interno acabariam de vez, com ela morando tão longe seria impossível vê-la, e o seu mundo não seria mais o mesmo. Mas o destino deu a Clegg 73 mil libras, o que era um absurdo de dinheiro pra quem vivia bem com tão pouco. Clegg perdeu o pai ainda criança, foi abandonado pela mãe e criado por seus tios junto a uma prima. Tio Dick ensinou o Clegg a pescar e a colecionar borboletas, Clegg se formou em matemática e biologia, tinha o titulo de Entomologista e uma coleção de borboletas que ele gostava de assegurar ser "melhor do que a que eles tem no museu no historia natural". Depois da morte de seu tio Clegg cresceu sem uma figura paterna, talvez isso tenha dificultado alguma coisa, ser criado por uma tia viúva cujo a filha sofria uma deficiência também não ajudava, mas Clegg virou um adulto educado e trabalhador, isso era de se comemorar.

Depois de ganhar na Loteria não mudou muito, embora a família de Clegg não quisesse gastar seu dinheiro, aceitaram se mudar com ele para Londres, e viver uma vida com mais regalias, ate decidirem deixá-lo. Clegg então sozinho não tinha muito o que fazer, ele comprou uma casa afastada (mais de uma hora do centro comercial) essa que tinha um porão dentro de um porão, com entrada e saída pelo lado de fora, era o lugar perfeito para receber uma hospede, perfeita para receber Miranda. Enquanto fazia planos Clegg se convencia que planejar era um passa tempo de quem tem tempo e dinheiro e não precisa levar a vida como meros camponeses, mas, não é de verdade é apenas pra saber se seria possível. E se fosse possível? Com algumas semanas Clegg já sabia dos horários de Miranda, de seus amigos e até alguns de seus gostos, isso facilitou a montagem de um quarto relativamente aconchegante em seu porão, com trancas nas portas e sem janelas é claro, no andar de cima, uma cozinha para facilitar alimentá-la, no mais toda sujeira, incluindo as roupas que Miranda viria a usar seria incineradas para não chamar a atenção. Era tudo perfeitamente plausível, se Miranda o conhecesse bem. se ela passasse um tempo com ele, ela aprenderia a amá-lo e a respeitá-lo, Miranda entenderia o que o que ele fez foi necessário para que eles se conhecessem melhor sem a interferência de seus amigos "afetados", ela entenderia,  porque ela estaria apaixonada. Então numa noite de chuva Clegg leva Miranda para sua nova casa.

Em 1965 William Wyler dirige a adpação do livro para o cinema, essa que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor em 1966 aos seus 64 anos e uma puta histórico  (dirigiu O Morro dos Ventos Uivantes, Ben-Hur , A Princesa e o Plebeu e outros grandes sucessos e para dar inicio a direção de O colecionador Wyler deixou a produção do Musical A noviça rebelde). O filme trouxe Terence Stamp e Samantha Eggar nos papeis principais o que é basicamente como no livro praticamente os que importam. Durante as filmagens Samantha sofria diversos tipos de abusos psicológicos que segundo o diretor trouxe a melhor das interpretações e lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor Atriz e o premio Globo de Ouro em 1966 por melhor atriz dramática.

No livro, nós encontramos duas versões igualmente claustrofóbicas para esse pesadelo vivido por Miranda.  Primeiro a Clegg, (Frederick, Ferdinand, Caliban, seqüestrador), uma versão romântica do seu ato, como seu amor por Miranda pudesse dar sentido as tais atrocidades, e do que ela poderia reclamar? para um sequestro ela estava sendo muito bem tratada, ali ela era uma hospede, só não podia ir embora quando quisesse. Em dados momentos chegamos a sentir pena do pobre Clegg, tão desajustado socialmente, tão afetado psicologicamente pela criação e pelo abandono, tão solitário e começamos a imaginar que tipos de abuso Clegg sofreu e como foi difícil a sua vida antes do dinheiro. Antes de Miranda. 

Ainda no livro (que não vemos no filme) leremos o diário de Miranda, com a visão não romântica de seu sequestro, e até ai nos entendemos por que sentimos pena de Clegg, Miranda também sente. Em dados momentos, ela parece acreditar quando ele diz pra ela que ela ficará apenas um mês. Isso me ajudou a ver no filme o lado psicopata de Clegg, em todo os momentos ele aparece muito confuso, mas cirurgicamente assertivo, ele é um homem inteligente, nada diz o contrario, e apesar de Miranda achar que ele não tem "cultura" tanto o livro como o filme só mostram um tipo de visão distorcida do que é arte, literatura, musica e até sexo ou contato físico. Ambos (livro e filme) tratam os abusos que Miranda sofre de maneiras muito abertas, mas no filme ela é uma personagem muito menos complexa do que no livro que nós dá mais informações sobre ela, e de certa forma nos mostra os motivos da paixão de Clegg por Miranda ser doente.  As descrições de que ele faz de Miranda são realmente muito puras:

Seus cabelos, cor, tamanho, o jeito como ela os prende ou como fica linda quando os deixa soltos. Seus olhos, a cor da sua pele, a maneira que as roupas lhe caem bem e como ela se move. (não veremos isso no filme) Umas das coisas que Clegg ama em Miranda é a maneira que ela se mantém inocente apesar das companhias "afetadas". Mas, então percebemos o quanto é frágil a motivação de Clegg, tudo que ele sabia sobre Miranda era pura construção da sua mente, inclusive seu nome, que ele só soube depois de ver uma foto no jornal anunciando sua bolsa de estudos. Miranda não era diferente das borboletas de sua coleção, e vemos isso tão claramente quando percebemos que Clegg admira muito mais a moça quando ela está desacordada, sob o efeito de clorofórmio. Quando ele relata sobre suas fotos, (No livro ele pede para fotografar Miranda e ela permite por varias vezes, mas, ele deixa claro que as fotos que ele mais gosta são as que tirou quando ela estava desacordada).

Passadas as semanas que Miranda contou ansiosamente, Clegg bolou um plano para se desfazer da sua promessa, dar-lhes presentes para que ela se sinta grata e então pedi-la em casamento. Miranda que ja planejava uma festa ganha um vestido, uma colar de brilhantes e Clegg guarda um anel de noivado. Mas, tudo sai de controle quando ela percebe o plano para que continue prisioneira e se desespera, obrigando seu anfitrião a dopá-la com clorofórmio e levá-la de volta ao seu quarto. Dias depois e tentativas absurdas e frustradas de fugir de dali e depois de uma chuva forte Miranda fica doente, apesar de parecer grave Clegg continua dizendo que vai trazer o medico ate ser tarde demais. Com finais idênticos tanto no filme quanto no livro vemos Clegg ir e voltar do consultório em meio ao desespero de perder a mulher que ama e ser pego por não poder explicar a situação. "As pessoas não entenderiam.".
   
No filme como no livro vemos Clegg seguir a sua próxima vitima, uma mulher parecida fisicamente com Miranda (Depois de saber o quão falsa ela era lendo o diário que achou no quarto depois de sua morte) Clegg não queria outra Miranda para lhe dar ordens, dessa vez ele queria uma mulher que não fosse tão esperta, sagaz e inteligente como Miranda era, e dessa vez ele sabia que tinha de deixar claro quem manda.




terça-feira, 10 de julho de 2018

DOCTOR WHO 6a Temporada



Sexta temporada e foi difícil escolher dois episódios com tanta história boa pra contar, mas… O que eu posso fazer né? Tô tentando dar o mínimo de spoiler aqui, mas sério mesmo? Mesmo se eu escrever fala por fala, ainda vale a pena ver todas as temporadas mais de uma vez. (acreditem, eu já vi várias) 


Essa temporada começou muito bem com um dos meus especiais de natal favoritos “The Christmas Carol” mas eu disse que não falaria dos especiais de natal mesmo se eles fossem os meus preferidos (amo loucamente quase todos) então vamos a um episódio que é ultra especial por que é um episódio escrito por ninguém mais ninguém menos que o nosso amado idolatrado salve (salve) Neil Gaiman. Isso senhoras e senhores, Niel escreveu o episódio que foi ao ar em 14 de maio de 2011 - E é como ver seu quadrinho favorito recomendar uma série de tv! ~ ALERTA DE EPISÓDIO TRISTE E SOMBRIO ~

The Doctor’s wife. - A esposa do Doutor.

Tudo começa quando Doc recebe um pedido de socorro do que parece ser outro senhor do tempo (pode isso, Arnaldo?). A TARDIS com os viajantes que já conhecemos bem, Amy, Rory e o Doc quando ele recebe um pedido de ajuda do Corsário, um velho amigo seu, que parece vir de fora universo. (mas, gente é muito universo pra contar, às vezes eu fico até confusa)
Indo de encontro ao amigo os viajantes acabam num planeta com ares de ferro velho, recepcionados por uma família: Titia, titio, um sobrinho (que parece velho amigo nosso conhecido por Udde) Eles parecem um tipo de frankenstein sempre se reconstruindo com partes dos corpos de outros viajantes, com eles também está a bela Idris, que acusa o nosso doutor de ladrão enquanto o ataca com beijos e mordidas incansavelmente (deus me livre mas quem me dera). - Nós quarto e a casa é como a Titia descrevem os que vivem lá, contando a casa como um ser vivo que os conserta quando necessário. - Então vamos descobrir que “A casa” é um tipo de ~palavras do doutor~ “ouriço, sólido por fora e esponjoso e horroroso por dentro”
~ Mas, aparentemente gentil e diz os seus visitantes para ficarem a vontade, que já recebeu antes visitantes vindos de Gallifrey (planeta dos senhores do tempo) e que eles sempre foram muito gentis. (WTF???). Estranhamente o Doutor resolve andar pelo lugar e a caminho de lugar nenhum ele manda Amy e Rory de volta a TARDIS com pretexto de ter deixado sua chave de fenda sônica lá - mas ele queria trancá-los para que ficassem seguros. (tolinho) - Enquanto isso Idris continua divagando em suas conversas com o Udde Sobrinho e gritando pelo Doutor que depois de prender Amy e Rory está indo ao seu encontro. - Algumas respostas só poderiam ser dadas por Idris, por que ela abrigava a alma da nossa
amada TARDIS
e quando ele finalmente convence o Doc de que é sua caixa azul eles finalmente chegam a uma conclusão sobre o motivo de estarem presos naquele lugar e que Amy e Rory estão em perigo presos dentro da nave. tarde demais para tentar tirá-los de lá, a casa já começou a devorar a TARDIS e enquanto isso ele tortura mentalmente os amigos do Doutor que tentam achar uma saída. Mas o doutor não se entrega fácil, e quando percebe que está rodeado por velhas peças de TARSIS ele tem a brilhante mais louca e genial ideia de montar um console e com ele voltar para sua nave. Mas, Idris agora falava e era uma oportunidade única - Eu sou a sua TARDIS e você é o meu Doutor - Você me roubou e eu te roubei - Eu queria ver o universo e você era louco - Eu nunca te levei onde você queria ir, mas sempre pra onde você precisava estar - Idris percebe que seu corpo humano não vai aguentar muito mais. Com o console quase pronto o Doutor percebe que falta energia, que não podem fazer mais nada, até que sua SEXY
use a sua própria energia para fazê-los voar. Indo de encontro a caixa Idris se conecta mentalmente a Rory e dá a ele instruções de como deixá-los entrar na nave. Rory segue às instruções mais A casa continua sua tortura e manda o sobrinho atrás deles para impedi-los de achar a sala de controle. - Então é tarde demais, o Doutor e Idris se materializam em cima do sobrinho e propõe uma tregua ao monstro que pretende se alimentar deles, A casa entretanto segue ameaçando e mostrando que é mais forte, e numa das tentativas de matar a todos, A casa manda os de volta a sala de controle da TARDIS onde o Doc faz uma proposta - Deixá-los ir a salvo em troca de que eles salvem a sua vida também - A casa recusa e quando tenta exterminar deveis os viajantes a alma da TARDIS volta ao seu lugar restaurando todo o sistema e fazendo com que A casa não pudesse mais se alimentar deles. - O triste é que o corpo de Idris ainda é de Idris e ela não sobrevive, morre então nos braços de Rory. - Passados os sustos e despedidas o Doutor trabalha para consertar a sua Sexy enquanto Amy e Rory observam e perguntam enquanto esperam que seu quarto fique pronto. dessa vez sem beliches.




O meu segundo episódio favorito é o décimo primeiro (11) e tem tanto motivo pra eu amar esse episódio. The God complex ou O complexo de Deus. Aqueles episódios com o final bem feliz, mas bem dolorido também, que te pega de surpresa por que não é de jeito nenhum uma coisa que você está esperando… hehehe  


A TARDIS como sempre, faz um desvio do seu trajeto por livre e espontânea pressão e vai parar no que parece ser a terra mais está longe de ser. Mas em réplica exata de um hotel (como os que temos na terra) em todos os detalhes, e mais, eles parecem estar sozinhos, mas não estão. Logo um grupo de “hóspedes” aparece e na confusão entre enfrentá-los, se explicar e entender o que estava acontecendo eles logo percebem que devem sair de lá logo. E é ai onde tudo se complica, a TARDIS não está mais onde deixaram e no hotel não há portas ou janelas, além disso, dentro dos quartos moram os seus piores pesadelos e eles estão ali para pegar você (apavorante não?) -
O grupo de hóspedes tinha três membros, e eles avisaram o doutor de que havia um quarto e que ele estava amarrado - E estava mesmo, por ter sido pego pelo seu próprio pesadelo ele já não dizia mais nada que fizesse sentido e falava “louvado seja”. Como todas às investigações feitas pelo Doutor são baseadas em conjecturas, ele passa a observar o hotel, o que aquelas pessoas tem em comum o que parecia ser nada e o que às levaria ao mesmo lugar só para depois matá-las? E ainda tem algo que o hóspede amarrado disse, sobre algo vir se alimentar, sobre ainda não estarem prontos, e sobre todos eles terem um quarto no hotel.

Uma explicação plausível começa a surgir quando Amy encontra um quarto cheio de Anjos que choram (a gente lembra deles né? Assustadores!) é quando o Doc acredita que seja lá o que está ali está se alimentando do medo de seus hóspedes. - Enquanto eles estão no quarto, o tal monstro aparece, Joe se livra das amarras que o prendiam a cadeira e começa a louvá-lo fazendo o monstro ir atrás dele, mesmo quando os outros tentam impedir não há mais tempo, e ele se alimenta de Joe deixando apenas o seu corpo morto no corredor do hotel. Então depois da morte de Joe, Howard começa a louvar a criatura e graças a uma carta deixada por outra vítima eles percebem que o tempo de intervalo entre às preces é basicamente um cronômetro até estarem prontos. Mas ainda não sabem o que desencadeia às preces. 

- Um tempo depois vamos descobrir que os Anjos não eram o medo de Amy e sim do covarde Guibi, que usa a rendição como arma, e um dado momento irrita o Doc com sua falta de empatia e malandragem agressiva - 

O Doc tenta usar Hawi para chegar até o monstro e consegue, fica cara a cara com uma enorme besta com a aparência de um minotauro - uma mistura de um minotauro e alien - Mas o Guibi que deveria vigiar o Hawi o liberta deixando assim ele continuar com as preces e isso faz com que o Minotauro Alienígena vá atrás dele e deixe o Doc e os outros a sua procura. Quando eles chegam em Hawi ele já está morto e nada mais pode ser feito, mas, o Doutor conseguiu algumas respostas do monstro e é uma questão de tempo até que ele descubra como derrotá-lo. - E então temos Rita, e já temos uma quedinha por ela assim como o Doutor, ela é forte, inteligente, independente, destemida e sarcástica, e quando o Doc diz que vai levá la para ver o todo o tempo e espaço nós torcemos para que isso seja verdade e ela seja uma das suas convidadas, e por um momento vemos àquele Doutor melancólico que carrega o peso de salvar o universo tantas e tantas vezes, mas nunca ser o suficiente, e agora ele teme pelos seus amigos, ele precisa encontrar um jeito de sair dali - E então ele sorri e parece saber exatamente o que está fazendo. Ele encontra o que parece ser o seu quarto e em seguida uma sala de segurança -
Enquanto isso Rita começa a repetir às preces - Pelas câmeras de segurança ele a enxerga e eles conversam pelo telefone, Rita que acha que ali é o inferno e tem fé em ter vivido uma boa vida acalma o Doc para livrá-lo do peso de sua morte. Então é isso. Mas uma última coisa que ela disse foi a coisa mais importante de todas “Deixe que ele roube a minha fé em particular” - E de repente Fé era a palavra chave, o Minotauro Alienigena não se alimentava dos medos mas da Fé. E a fé de Amy no Doc iria matar a todos no hotel. 

E quando ela finalmente começa a repetir: Louvado seja… 
Então o nosso Doutor sacrifica a fé de sua Amy Ponde para que possa salvar a todos e matar o Minotauro.  Uma criatura intrigante que estava preso numa especie de cela completamente automatizada, e que levava até o Minotauro pessoas com crenças para que ele pudesse se alimentar, mas no final tudo que ele queria de verdade era morrer. E essa vontade as vezes se confunde com a do nosso Doutor. Ao traduzir as ultimas palavras do Minotauro ele deixa escapar que as vezes é melhor morrer do que viver vagando sozinho pela eternidade. O Doutor pensa que ele esta falando de si mesmo, mas ele deixa
claro antes de morrer que fala de outra pessoa. 

E então de volta a terra, Amy e Rory ganham uma casa e um carro e adespedida não é das mais emocionantes, mas o episódio é um dos melhores. Calma, veremos os Ponds outra vez.

Tem umas coisas legais demais nesse episodio, tipo eu achei os corredores do hotel muito parecidos com os corredores de O Iluminado rs. A maneira que ele reescreveu a lenda do Minotauro também é bem interessante, quase não se desfaz da origem da lenda e quase não muda a aparência do Minotauro que conhecemos com a cabeça de touro. E continuamos com a velha historia de que os Deuses estão sempre lá.