sábado, 30 de junho de 2018

King - O Nevoeiro


Já faz um tempo que escrevi sobre a três formas que conheço de O nevoeiro. O conto, o filme, e a serie. Esse post estava no Porre de Livros e eu decidi compartilhar aqui a minha opinião sobre os três



CONTO x FILME x SERIE. 

O Nevoeiro (The Mist) é um conto do autor Stephen King (que é rei até no nome) publicado em 1985. Atualmente o conto faz parte da antologia Tripulação de esqueletos da editora Suma das Letras. Um dos contos mais extensos que o autor já escreveu com 148 páginas na edição original de 85. 

KING!
Todo fã de King já percebeu que boa parte dos contos dele se passa no Maine e não diferente esse acontece na pequena cidade de Brindgton. A cidade é vizinha de uma ilha que sedia uma instalação militar de pesquisas, essas não estão muito claras. O leitor acompanha a vinda de uma tempestade e todas as consequências que vem com ela. Pela perspectiva de David Drayton, artista local que mora com sua esposa e filho. Após contabilizar os desastres de uma tempestade anterior, David precisa abastecer a casa de suprimentos e sai para o supermercado local que fica no centro da cidade, acompanhado de seu filho Bill, e do seu vizinho Norton, com quem David não possui uma relação muito boa. 

Enquanto estão no supermercado, a cidade toda é coberta por um nevoeiro, espesso e mais branco (para não dizer escuro) que o normal. Com a chegada do estranho nevoeiro, a primeira coisa que 
deixa a cidade é a energia elétrica, em seguida tudo que funciona com energia ou recebe sinal 2g deixa de funcionar (celulares, carros, geradores, e até relógios), as coisas pioram quando as pessoas no supermercado percebem que o nevoeiro trouxe consigo, estranhas criaturas que parecem saídas de um pesadelo e estão sedentas por sangue e tentam entrar a todo custo. O filme tem inicio, meio e fim, assim como o conto, mas o leitor não tem ideia de como as criaturas chegaram ali, e tenho que admitir que no fim de tudo cheguei varias vezes a pensar que se tratava de histeria coletiva por algo toxico na nevoa que tomava a cidade. Mas, você começa a entender o King depois de ler algumas vezes o mesmo conto ou livro. 

O que surpreende mesmo o leitor é perceber o quanto a história é bem simples, pessoas presas em um supermercado lutando para sobreviver a criaturas bizarras, é um relato que prende o leitor da primeira à última linha. Nele, King mostra o que tem de melhor, quando colocando personagens nas mais extremas situações e escancarando a fragilidade humana diante do caos, nos mostra até onde o ser humano pode ir por amor, ódio, rancor, tristeza e fé. Uma das habilidades que mais me fascinam na construção de um personagem é a capacidade que ele tem de mostrar que o ser humano pode ser mais assustador que muitos monstros saídos das profundezas do nosso inconsciente. E ele sempre consegue, por mais fantasiosos que os contos de King sejam, tem sempre o fator humano que coloca as coisas em perspectiva. Tem sempre aquele filho da puta que vai foder tudo se tiver a oportunidade.

FILME X SÉRIE 

No universo existe aquele, conto, livro, HQ, desenho animado que todos nós temos o sonho de ver nas telinhas e telonas mundo a fora. Mas, não é de hoje que entortamos a cara para certas adaptações de histórias que adoramos, depois de perceber o quanto as produções destroem as nossas histórias favoritas ou aquelas que conhecemos bem. Infelizmente eu tenho um histórico complicado com muitas adaptações. inclusive algumas do mestre King.

Não foi o caso com o filme que foi lançado em 2007. Basta dizer que é uma adaptação super fiel até nos diálogos, com exceção apenas do final. Sim, senhoras e senhores, são pouquíssimas linhas de diferença entre o fim do conto e o fim do filme. O filme foi dirigido e produzido por Frank Darabont e contou com um time de estrelas no elenco. Com Thomas Jane no papel de David Drayton e a sensacional Marcia Gay Harden interpretando a Sra. Carmody. Contudo, o que temos de fiel no filme nos falta na série produzida pela Netflix, mas, isso não faz da série uma produção ruim. Mas, outras coisas sim. A priori eu imaginei que a serie trataria dos mesmos personagens do conto, ja que no conto o que temos é a versão de David, a serie traria outras versões e assim a mesma historia seria contada de diferentes pontos de vista. Mas, quem sou eu pra querer alguma coisa? Ao inves disso o que ganhamos foi: 
 
Um roteiro que é raso, nada é convincente, nem as atuações são dignas de aplausos, mesmo tendo nomes como Alyssa Sutherland (Aslaug - Vikings). As motivações são fracas, as discussões em torno da temática quebradiças e é uma releitura ruim do conto, os personagens não despertam sentimentos como raiva, repulsa, pena e nem sequer a torcida, nem mesmo a criança em cena desperta preocupações pelo seu bem estar. (Sim eu assisti todos os episódios. rs) Mas, nada é o que o conto trouxe, nem a riqueza de detalhes do texto de King foi suficiente para que eles fizessem uma boa adaptção. Aparentemente eles adaptaram demais e o texto do King se perde na nevoa.

A serie trouxe uma família passando por um momento critico depois da filha sofrer um abuso sexual numa festa, traz também a família do acusado cujo o pai é o xerife da cidade. Uma família disfuncional (mais do que o normal) com a tipica mulher religiosa, um pai bêbado e agressor e um filho com problemas de comportamento, entre outras historias que imagino que viriam a acontecer caso a serie não fosse cancelada (anda bem que foi). Contudo tenho que admitir que temos alguns efeitos especiais que mesmo não tendo a ver com o conto perturbam bastante a nossa mente. E talvez essa preocupação em mostrar mais os monstros do que a natureza humana (o que acredito ser o plot do filme como foi do conto) tenha deixado a desejar. Mesmo com cenas muito bem executadas, quem conhece o filme e o conto esperava mais de alguém que teria um tempo maior para contar a historia. A única coisa consistente em cena com o conto original e o filme de 2007 é a Mrs. Raven interpretada por ninguém mais ninguém menos que Frances Conroy (AHS) 

MRS. CARMODY / MRS. RAVEN 

Esta é de longe a personagem mais icônica da história em todos os viés. Embora o leitor acompanhe o relato de David Drayton, quem rouba a cena em vários momentos é a religiosa que consegue criar um pequeno rebanho de fiéis dispostos a seguirem suas ordens mais absurdas e isso em menos de dois dias de confinamento no supermercado. No livro e filme estamos falando de Mrs. Carmody, ela é a dona de uma loja de antiguidades na cidade e quem as pessoas procuram quando precisam de alguns remédios naturais.
Na serie esse papel é da Mrs. Raven que não é exatamente a mesmo do conto ou do filme, mas, ela é claramente uma pastora cruel que acredita que o nevoeiro está ali para punir os “culpados” no sentido de "aquele que sente culpa". Mrs. Raven é também a única coisa boa de se ver na serie e inclusive tem um dos finais mais surpreendentes e emocionantes, salvando assim pelo menos o ultimo episodio. 



segunda-feira, 25 de junho de 2018

Doctor Who 5a Temporada

Tudo começou com uma rachadura na parede. Atenção a ela, ele é importante...

Ennnnnnntão. Essa é a temporada mais louca de todas? (provavelmente não) mas. E um temporada com muitas loucuras, sim! Nós nos despedimos do David e damos Olá pro Matt Nos damos Adeus a Donna :( e Hallow pra Amelia Pond que rouba nossos corações logo no primeiro episódio com olhos tristes e carinhosos. (Sério, o que são os olhos da Karen?) Falando de primeiro ep vamos a ele né? dos meus dois favoritos nesta temporada (o que é bastante complicado) o primeiro que vou falar é 


“A décima primeira hora” que abre a temporada.

Nesse primeiro momento o Doutor acabou de regenerar e aparece como o 4o doutor (Matt Smith) no quintal da casa de Amélia Pond (Caitlin Blackwood) que tem sete anos e está sozinha em casa com medo de uma rachadura em sua parede, rezando pro papai noel mandar alguém para ajudá-la (mais não é muito fofura pra uma Amélia só?) e tudo que ela consegue é um estranho em uma caixa azul.  A primeira coisa que ele precisa é comida, em busca de maçãs mas ele não gosta mais de maçãs e até
descobrir o que se adapta ao seu paladar ele provará várias coisas, bacon, pão com manteiga, feijão (feijões são maus) até que se delicia com “iscas de peixe com creme” enquanto conversa com Amélia sobre onde estão os pais dela, por que ela está sozinha e o mais importante, o que é a rachadura na sua parede. (se ela não tem medo de um homem estranho que caiu no seu quintal numa caixa azul a rachadura deve ser mesmo assustadora) O doutor usa a chave sônica para descobrir que não é uma simples rachadura, mas, “uma fenda, uma separação na pele do mundo, duas partes do espaço tempo que nunca se tocam foram colocadas juntas bem aqui no seu quarto…” O Doutor explica a Amélia o que é a fenda e pergunta se ela ouve vozes...e com um copo ele consegue ouvir através da fenda *O prisioneiro Zero escapou*
e para fechar a rachadura ele precisa abri-la inteira, e quando ele faz isso ele enxerga a prisão do outro lado e um olho gigante olha direto pra ele e repete as palavras que Amélia já ouviu antes, então ele fecha a fenda, mas fica a pergunta depois de um recado deixado no papel psíquico *O prisioneiro zero escapou* o doutor se pergunta se esse prisioneiro não teria escapado pela fenda, passado por ela, mas como poderia? Se eles estavam ali olhando? Quando eles chegam ao corredor a procura do prisioneiro zero, ele nota algo que falta no canto do olho, mas a TARDIS começa a fazer um barulho (desse que ela faz quando está chegando ou partindo) -. Eles correm até a TARDIS que ainda está se restabelecendo pelos ocorridos (no especial de natal) e ele explica a menina que tem uma máquina do tempo… para não perder a TARDIS ele precisava ir ao futuro e por não achar seguro ele pede a Amélia que espere por ele por 5 minutos, ele promete que voltará em breve para buscá-la e mostrar as estrelas pra. A menina diz que não acredita e ele diz olhando nos olhos dela que não é uma pessoa -EU SOU O DOUTOR- 
Quando a TARDIS posa novamente naquele quintal, o Doutor diz saber do que se trata *o prisioneiro zero* e corre para encontrar Amélia, mas é recebido por uma tacada na cabeça com um taco de críquete. (enquanto isso Rory mostra a doutora do hospital onde trabalha o acontecimento mais bizarro que ele ja viu, pacientes com coma chamando pelo doutor).

Quando nosso Doutor acorda ele está algemado a um aquecedor e uma policial o acusa de invasão - Ele pergunta por Amélia, a menininha que ele deixou na casa mas a policial diz que ela já não mora mais lá há seis meses e o doutor se sente culpado, por ter prometido a ela que voltaria em cinco minutos e estava atrasado seis meses - A policial continua chamando reforços quando ele pede pra que ela conte os cômodos do andar - 5 ela responde - ele diz pra ela que são 6 e pede para ela recontar dessa vez olhando pra onde nunca quer olhar, de canto de olho - a policial vê uma sala que nunca tinha visto antes na casa onde mora há anos - ele explica o filtro de percepção, algo que queria se esconder e fez com que ela nunca percebesse que ali tinha uma sala inteira. A policial mesmo com os protestos do Doutor entra na sala sob gritos de protestos a procura da chave sônica e encontra ela em cima da mesa era o que o doutor precisava para se livrar das algemas (já que a policial as perdeu) -
Por mais protestos que o Doutor faça para que ela não olhe para a tal coisa da sala escondida ela não resiste e tem que sair de lá correndo antes que o prisioneiro zero a mate. - a policial então pega a chave sônica do Doutor da mesa e corre em direção a ele que usa a chave na porta e depois nas algemas. - Time for true - A policial não é uma policial ela trabalha em algo chamado beijograma, não estão chegando reforços e o prisioneiro zero é perigoso e acabou de derrubar a porta. Acontece que o prisioneiro Zero usa multiformes (formas de humanos) para se disfarçar que precisam de uma ligação psíquica viva como alimentação.

E agora os guardas que procuravam o prisioneiro zero estão fora da casa ameaçando *prisioneiro zero deixe a residência humana ou a residência humana será incinerada* o prisioneiro olha pela janela enquanto a policial e o doutor aproveitam para sair correndo da casa, mas, a TARDIS ainda está se consertando… E ele finalmente percebe que está 12 anos atrasado.
Beijograma: Ir a festas e beijar pessoas em fantasias.
Não são seis meses e aquela garotinha meiga estava agora vestida de policial trabalhando em algo chamado beijograma e o acertou na cabeça com um taco de críquete. Mesmo depois de deixarem a casa de Amélia que não era mais uma garotinha eles continuam ouvindo as ameaças de incineração da residência humana (e todo mundo sabe do Doutor da Amy) e logo o doutor percebe que não se trata da casa de Amélia mas do planeta inteiro. E agora ele precisa fazer alguma coisa para parar isso. - Além de ser uma cidade minúscula com poucos recursos o Doutor ainda não está 100% com a sua regeneração e ele tem que salvar o mundo e precisa de ajuda de Amy que a essa altura não acredita nele -
Voltamos a Rory, Rory é o namorada de Amy e Rory está filmando o prisioneiro zero para provar para a doutora com quem trabalha que os pacientes coma estão andando por ai (claro que ele não sabe que é o prisioneiro zero usando uma forma humana que ele pôs em coma) 17 minutos para salvar o planeta e o Doutor tem uma ideia, enquanto Amy e Rory correm para esvaziar o hospital, ele corre para casa de um amigo de Amy que tem um laptop, um computador com o qual ele faz uma videoconferência com vários líderes mundiais em assuntos extraterrestres. O Doutor cria um vírus de computador e pede para que os especialistas enviem esse vírus para quantas pessoas eles poderem (do tipo vídeo de agradecimento no facebook) o vírus reinicia todos os computadores que encontrar, qualquer aparelho com um chip que receber o vírus irá reiniciar, e corre pro hospital encontrar Amy e Rory (num caminhão de bombeiros roubado). No hospital o prisioneiro zero ja matou a médica e algumas enfermeiras e encontra Amy e Rory no corredor desta vez disfarçado de mãe com duas meninas, e Amy só percebe por que ela não sabe usar a voz de todas as 3.
Quando o Doutor chega ao hospital quebrando uma janela com uma escada e subindo por ela, os relógios reiniciam marcando 00:00, mas isso não é importante, o que importa é que a mensagem veio do celular que o Doutor pegou com o Rory e nesse celular tem fotos de todas as formas que o prisioneiro zero assumiu assim quando os carcereiros rastrearem o vírus ele os levaria direto ao celular e direto ao prisioneiro. - Num momento de desespero o prisioneiro zero se transforma em Amy, mas a Amy que o doutor deixou em casa 12 anos atrás - Mas, amy mesmo desacordada ainda pode ouvir o Doutor que faz com que ela se lembra da forma real do prisioneiro fazendo com que ele assuma sua verdadeira forma e seja preso pelos carcereiros que o procuravam do lado de fora do hospital. - Mas antes que a nave que ameaçava a terra sumisse o Doutor os faz voltar por que eles não podem ameaçar um planeta de nivel cinco e sair como se nada tivesse acontecido é também quando ele começa a usar gravata borboleta por que é legal - O Doutor ameaça os Atrax apenas dizendo que é o Doutor e mostrando quantas ameaças a terra já sofreu e quantas vezes o Doutor nos salvou. Quando ele vai embora ele demora 2 anos pra voltar, e ele ainda não sabe que demorou 2 anos. ainda assim ele quer levar Amy para ver outros planetas… e ela diz sim, mas só depois de ver a TARDIS por dentro - Definitivamente eu sou um maluco com uma caixa -


Eita, que esse foi um jogo de futebol bem amarradinho, se pudesse eu narrava ponto por ponto por que Matt como doutor é maravilhoso principalmente nesse primeiro dia onde ele conhece Amélia/Amy. Mas, teremos muitas lágrimas em Vincent e o Doutor vamos de primeiro ep ao décimo sim. Eu pensei em falar que tem anjos lamentadores aqui nesse ep também, mas é um ep duplo que começa no 4 e termina no 5 não é justo comigo e nem com você que eu conte pela metade (embora eu faça muito isso). 

Esse ep é um dos mais incríveis que eu já vi em toda a série, ele é de uma delicadeza imensa e acaba por ser muito triste também, mas é a história do encontro entre o Doutor e Amy Pond com Vincent Van Gogh (Tony Curran) um ano antes de sua morte e por isso ele tem um lugar todo especial no meu Hall de eps favoritos.


O Doutor leva Amy a uma exposição do pintor pós-impressionista Vincent Van Gogh, no Musée d’Orsay, em Paris. Lá, ao admirar a obra de Van Gogh, como sempre o olhar atento do nosso Doutor nota em uma das pinturas (“The Church at Auvers“) uma imagem de uma criatura alienígena numa das janelas da igreja. Então, eles decidem voltar no tempo, para descobrir de que tipo de criatura se trata, mas claro que isso é um pretexto para conhecer o pintor - Precisamos falar com Vincent Van Gogh arrastando Amy pelo museu - E eles chegam em 1890, e vão até um café em local Arles, França. 
(quadro “Cafe Terrace at Night“), sim é o mesmo café da pintura, onde encontram Vincent bebendo (pra não dizer bêbado). Ele é um homem solitário, de má reputação, e segundo as pessoas do bar ele é um péssimo pintor e o dono do bar já não lhe quer mais vender bebidas, e depois de recusar a investida do Doutor ele aceita o convite feito por Amy para se juntar a eles - primeiro ele se irrita ao pensar que o Doutor é mais um médico enviado pelo seu irmão (que fazia isso na época), mas depois de esclarecer que não se tratava desse tipo de médico,
ele fica mais tranquilo. - O seu cabelo é laranja… é e o seu também - E quando o Doutor pergunta sobre a igreja que eles tá pintando ou pretende pintar se ouve um grito vindo de não muito longe e um pedido desesperado de socorro que o Doutor corre para atender arrastando Amy e Vincent com ele. Mas é tarde demais e a moça ja está morta, ainda assim Vincent leva pedradas penas por estar perto e ouve xingamentos e gritos de culpado. Ao saber que outras mortes aconteceram o Doutor percebe que estava certo ao tentar encontrar a besta na pintura e a igreja é o ponto de partida  Vincent “convida” Amy e o Doutor para passar a noite e ao apresentar a casa repleta com seus quadros (alguns ainda secando) ele lamenta mas diz ja ter aceitado que apenas ele amará as suas pinturas. Mas que ainda acredita que o Universo está cheio de maravilhas, mais do que podemos imaginar. - O universo está repleto de maravilhas, mas, do que seus olhos podem ver - Mais tarde na mesma noite vemos um pouco da loucura quase confundida com a paixão ao falar de como ele vê o mundo, suas cores, de como ele ouve as cores… - Todas as vezes que eu saio eu sinto a natureza gritando para eu “Vamos, vamos venha me pagar capture meus mistérios” -... E em meio a toda a euforia de Vincent o doutor percebe a falta de Amy que grita lá fora, ao chegar lá, Amy diz que não viu o que a atacou, e o doutor pensa que foi embora, mas, Vincent consegue ver a criatura e enquanto tenta acertá-la com um pedaço de madeira grita para que os outros corram, mas, o doutor não o deixaria sozinho, e manda Amy correr por pensar que Vincent está tendo um ataque, posto que só ele enxerga o monstro o que fica claro quando o monstro derruba o doutor e rasga com as garras gigantescas um de suas pinturas penduradas para secar. O doutor tenta ajudar Vincent a acertar o monstro, mas, o monstro foge. Para mostrar ao Doc como é a criatura Vincent faz um desenho que o Doutor pretende usar para identificar a criatura com um aparelho que reconhece rostos (inclusive vemos dois doutores no momento que a máquina procura o monstro) Que ele identifica com um
Krafayis, um voraz predador que anda em bandos, e que foi abandonado na Terra.Assim que o Doutor o identifica ele topa com o Krafayis e corre e se esconde, até que Amy o assusta enquanto tentava encontrar ele para reclamar do ronco de van Gogh. De volta para a casa de Vincent o Doutor acorda o pintor e Amy enche seu quintal com girassóis (que Vincent dá vários motivos para não gostar deles, eles são humanos com esse jeito de virar para o sol). Ao mesmo tempo que explica ao pinto do que se trata a criatura que apenas ele consegue enxergar o nosso Time Lord diz que se Vincent pintar a igreja a criatura vira e que depois de resolver o problema eles vão embora e Vincent poderá ficar em paz. Mas talvez não seja isso o que Vincent quer, por ser solitário ter amigos e principalmente alguém que aprecia suas pinturas é tão maravilhoso que Vincent se põe a chorar em seu quarto prevendo a solidão (o vazio que vai ficar em seu coração) que voltará a sentir sem Amy e o Doutor por perto. E algo que o Doutor entende bem, mas, Vincent não acredita nele quando ele diz que sempre se deve ter esperança, e manda que se vão. Mas ele resolve ajudar, e vão na direção da igreja, para pintá-la e assim atrair a criatura. No caminho, Vincent fala a Amy que ela tem uma tristeza e um sentimento de perda nela, mas que ele não consegue identificar e por eles também passa o cortejo do velório da moça que morreu dias antes e no topo do caixão uma coroa de Girassóis quase brilhando.
Do lado de fora Vincent começa a pintar a igreja, esperando que a criatura apareça. Passam-se muitas horas até que ele a veja (e enquanto isso o Doutor fica enchendo o saco dele contando como conheceu o Michelangelo enquanto ele trabalhava na Capela Sistina e que ele tinha medo de altura, e quando conheceu Picasso durante a sua fase cubista e reclama de como o tempo é lento quando passa na ordem certa). Até que o nosso pintor avista a criatura, o nosso Time Lord diz que vai entrar na igreja e proíbe Van Gogh de fazer o mesmo, afinal ele é Vincent Van Gogh
O Doutor explica que vai entrar na Igreja e que seu objetivo é tontear a criatura com a chave de fenda sônica mas antes disso ele aponta para Amy e expressamente pede que ela prometa que não vai segui-lo, que promete mas em seguida responde a pergunta do pintor - Você vai seguir ele não vai? - Com certeza! E ainda ganha um *Eu te amo* do Vincent. Quando eles ouvem o doutor ser atacado eles resolvem entrar Amy corre sem pensar muito e Vincent a segue e dentro da igreja o Doutor e Amy escondem-se no confessionário, mas a criatura ataca-os. e Vincent chama pela criatura quando o Doutor e Amy ja estão apavorados dentro do confessionário,armado com uma cadeira, Vincent chama pela criatura, para que os outros tenham tempo de sair de lá. O Doutor tenta usar a chave mas parece não funcionar (na verdade a criatura parece gostar) eles se escondem atrás de uma porta pesada e a criatura do lado de fora urra quando o Doutor decide falar com ela para tentar entendê-la, mas depois de alguns segundos ela volta a urrar e dar voltas na sala como se não soubesse o que fazia. Com base na
descrição das ações do animal que Vincent está fazendo, o Doutor entende que a criatura é cega, e foi deixada de lado pelo seu bando. Vincent tenta defender-se da criatura com o tripé, mas o Krafayis acaba empalando a si mesmo e morrendo. O Doutor tenta salvá-lo, e Vincent explica as ações do animal: ele estava apavorado e saiu correndo como os humanos que correm quando estão apavorados, como os moradores que gritam comigo, como as criaças que jogam pedras em mim... ele tinha medo e frustração por estar cego.
Depois disso, deitados na grama Vincent segura a mão de Amy e do Doutor e explica como ele vê o céu à noite, (E é uma descrição tão bela que vou colocar em português na minha humilde tradução) ...Vejam, o céu não é negro e sem caráter, o preto na verdade é um azul, um azul profundo e aquele ali é um azul mais claro, e soprando através do azul e do negro o verde está girando pelo ar e depois brilhando e queimando e explodindo pelas estrelas, olha com elas brilham pra todos os lugares que olhamos a mágica complexa da natureza resplandece bem na frente dos nossos olhos…
(“The Starry Night“)
Na despedida o Doutor recusa um de seus quadros e Vincent não se choca, pois ainda acredita que sua arte não tem valor. - Doutor, lutamos juntos contra monstros e vencemos, eu temo que sozinho eu não consiga - (tu chora vendo DW? Nada) Mas tudo estava prestes a mudar, por que o Doutor leva Vincent van Gogh em sua TARDIS até o Musée d’Orsay, em 2010. Lá, o Doutor faz uma pergunta ao curador da exposição, Dr. Black, de forma que Vincent
ouça. E o Dr. Black discorre o quão maravilhoso é o trabalho de Vincent van Gogh, e também que ele é “maior de todos os pintores”. Vincente que já aos prantos, abraça o Dr. Black, beija-o na face e sai eufórico, emocionado (essa é aquela hora de *Eu nem chorei só fiquei tremendo*) Os três voltam ao passado, onde eles se despedem de Vincent, um novo homem. Vincente que mais cedo fez uma proposta a Amy de deixar o Doutor e ter muitos filhos com cabelos laranjas reafirma a proposta mas Amy diz que ela “não é do tipo da mulher que se casa”. (Vocês tem que assistir pra saber o que acontece com Rory)
Amy volta a 2010 cheia de expectativas, esperando uma ala nova inteira para os quadros de Van Gogh que ela nunca viu, mas a decepção foi saber que ele cometeu suicídio aos 37 anos, e não houve nenhum quadro novo. Amy chora,(a gente chora de novo) fica triste, e o Doutor explica que a vida é uma mistura de coisas boas e ruins. O encontro deles com Vincent trouxe algo de bom para a vida de Vincent, e na verdade existe uma pintura diferente *Vase with 12 Sunflowers* agora há a inscrição, “Para Amy”.
Gente, o monstro é apenas um pretexto para contar a história de um homem genial e atormentado. O episódio é lindo, o roteiro é simples mas primoroso, o ator que faz Vincent van Gogh é fantástico e quem não ama um ruivo. Recentemente saiu o filme *Love, Vincente* que é um filme feito inteiramente a partir das pinturas de vários artistas e colaboradores é uma das coisas mais belas e inspiradoras que eu vi nos últimos anos e pra quem curtir esse episódio eu recomendo muito esse filme, tem na Netflix mas tem disponivel ai na internet com qualidade HD é pra quem gosta um filme maravilhoso!

Origem do Termo


O que significa – Origem do termo.

O credito por cunhar a expressão “serial killer” é comumente atribuído ao então agente especial do Federal Bureau ofInvestigation – FBI – Robert Ressler, um dos membros fundadores da Unidade de Analise do Comportamento também chamada de “Caçadores de mentes” ou “Esquadrão psíquico”. Juntamente com o seu colega John Douglas, Ressler serviu de modelo para o personagem Jack Crawford (agente do FBI) na trilogia Hannibal Lecter criada por Thomas Harris. (Existe também grande semelhança com as historias dos agentes Jason Gideon e David Rossi da serie de TV “Criminal Mindes.”).
Ainda assim antes do termo ganhar força, já existiam assassinos em serie, esses eram classificados apenas como assassinos em massa.
Ressler conta que durante uma conferencia na academia britânica de policia ouviu um colega fazer alusão a “crimes em serie” no sentido mais amplo de eventos criminosos (estupros, incêndios, roubos e assassinatos) De volta a Quântico Ressler passa a usar o termo “serial killer” em suas palestras para descrever o comportamento homicida daqueles que praticavam assassinatos de forma repetitiva.
Ressler virou parte da cultura, contudo, o termo “homicida em serie” já ahvia sido usado pelo menos 12 anos antes de Ressler tê-lo supostamente inventado. De acordo com Jesse Sheidlower, editor da nova versão revisada do Oxford EnglishDictionary, o termo pode ser rastreado ate 1961 quando aparece numa citação do Merriam-Webster’sThird New InternationalDictionary. A citação atribuída ao critico alemão SiegfriedKracauer, diz: {Ele} nega que seja o homicida em serie procurado.
[Mais no livro: Serial Killers – Historias reais, assassinos reais. – Harold Schechter]

segunda-feira, 18 de junho de 2018

DOCTOR WHO 4a Temporada

Primeiramente Fora, Temer! E agora desculpa o sumiço, problemas técnicos com o meu computador idoso. Mas, aqui estamos pra falar da maravilhosa 4a temporada.

Eu gosto muito dessa temporada por que é a temporada que Donna Noble reencontra o doutor e ela é uma das minhas companhias favoritas e um das que tem uma história bem legal para além ideia da mocinha encantada pelo misterioso homem da caixa azul. <3 #DoctorDonnaTeam. Contudo, nessa temporada também conhecemos a River Song que vem a ser indispensável nas aventuras do Doc dali pra frente (ou pra trás né? é uma máquina do tempo) e são esses os meus dois episódios.
Como a boa viciada em livros que sou, não tem como não amar o 7o episódio intitulado “O unicórnio e a vespa” onde os nossos heróis encontram ninguém mais ninguém menos que a rainha dos livros de mistério, a dona da inglaterra e do meu coração, criadora do detetive Poirrot, Agatha Christie e vão com a ajuda dela desvendar um roubo, um triplo assassinato, uma tentativa de envenenamento e um segredo guardado há 40 anos. (não necessariamente nessa ordem)

A TARDIS pousa na Inglaterra de 1926, e logo animados o Doutor e Donna se convidam para uma festa na casa de Lady Eddison, uma gentil socialite que vive naquela casa com seu marido um veterano de guerra e seu único filho, Hugh e Roger. Na reunião também compareceram o Doutor e pesquisador Professor Pitt, O reverendo Arnold Dolinger, Uma moça encantadora senhorita Rouphina Redmore e é claro a senhora Agatha Christie.
Durante os cocktails que estavam sendo servidos no jardim Lady Eddison apresenta os fatos sobre o Unicórnio, um famoso ladrão de jóias que está aterrorizando os ricos e abastados em Londres, e quando todos estão reunidos no jardim Lady Eddison pede para que sua criada vá buscar o professor Pitt que estava na biblioteca analisando alguns papeis, quando se ouve um grito agudo vindo dela, e as palavras nervosas: Assassinato, professor, biblioteca... (Oh, um assassinato na biblioteca.. heheh) Ao chegar na biblioteca e encontrar o corpo, Donna e o Doutor se apresentam como investigadores da Scotland Yard (Basicamente: O doutor se apresenta como investigador e apresenta a Donna como a garotinha corajosa que o ajuda hehe). Enquanto Agatha e o Doutor examinam as provas que encontraram na biblioteca e interrogam os suspeitos, Donna acha um quarto trancado e ordena que seja aberto. O mordomo explica que o quarto está trancado desde que Lady Eddison voltou da África onde contraiu Malária, e passou seis meses desde a sua volta naquele quarto, e depois disso manteve o quarto trancado por 40 anos até o furacão Donna mandar que o mordomo o abrisse.
Quando é surpreendida por uma vespa gigante que a ataca, e sem sucesso deixa o ferrão preso na porta. Ao ouvir os gritos de Donna pedindo socorro, Agatha e o Doc correm até o andar de cima. O Doutor não se surpreende ao saber da vespa gigante, Mas Agatha só acredita depois de ver o ferrão que ficou preso a porta. Ao deixar o quarto outro barulho chama a sua atenção, algo que despencou seguido de um grito, e correm para a lateral da casa, onde encontram a criada de Lady Eddison a beira da morte, proferindo as suas últimas palavras: pobre criancinha… e morreu. Quando enxergam a vespa gigante tentando sair de lá eles a perseguem (Agatha continua achando que não é possível apesar de estar vendo com seus próprios olhos) E a encontram em um dos corredores da enorme mansão, encurralada a vespa os ataca e foge para um corredor de quartos, o que o doutor pensa ser um beco sem saída acaba por ser um cruzamento com muitas vias e todos os suspeitos no mesmo corredor. Depois do fiasco de perseguição, todos cobram de Agatha um desfecho, como escritora de mistérios, acreditam que só ela pode desvendar o assassino por trás das atrocidades cometidas na mansão.
O que deixa Agatha frustrada, ela não é uma investigadora, é uma romancista, ela não escreve verdades, escreve ficção, e aquilo que estava acontecendo ali era verdade, mesmo que parecesse um dos seus livros. Durante uma conversa com Donna nos jardins, Agatha descobre uma caixa, dentro dela ferramentas que só um ladrão usaria, e junto ao doutor percebem que isso só poderia pertencer ao unicórnio. Mas, a fato do Doutor ser envenenado tornam as investigações preocupantes. Depois de uma desintoxicação (que [spoiler alert] envolve um beijasso dado por Donna no Doc) o doutor tem uma ideia brilhante. Durante o jantar, o doutor revela que envenenou os pratos com pimenta (um inseticida natural) assim o inseto no caso a vespa não poderia se esconder por muito mais tempo.
Contudo a tempestade que cai torrencialmente derruba a energia elétrica por tempo suficiente para que o unicórnio roubasse as joias de Lady Eddison e que outra pessoas fosse assassinada, dessa vez Roger, o único filho da dona da casa. Mas enfim as peças precisavam se encaixar e Donna mais o Doutor e Agatha reunidos na sala tramam expor todos os segredos naquela casa, até que se revele o assassino/vespa gigante. Agatha começa pela jovem senhorita Redmore, passando pelo coronal, Lady Eddison e por fim o Doutor revela como funciona a jóia chamada Coração de Fogo e os reais motivos para as mortes terem ocorrido daquela maneira. (mas aí seria muito Spoiler pra vocês, sugiro que vejam a quarta temporada.)

Logo em seguida ao ep com a Agatha o doutor leva Donna a maior biblioteca do universo, imaginem vocês, um planeta que é uma biblioteca? Com todos os livros já escritos no universo publicados em edições especiais para aquele lugar. Então o episódio 8 da quarta temporada se chama Silêncio na Biblioteca.
E o seculo 51 e uma menina conversa o que aparentemente é seu psicólogo, o doutor Moon. De olhos fechados a menina se enxerga e se sente dentro de uma gigantesca biblioteca, e de olhos abertos ela está apenas na sua sala de estar conversando com o seu médico. Quando de repente pessoas invadem a *sua* biblioteca. Seriam esses o Doutor e Donna Noble. Depois de dizer onde estão o doutor nota a principal inconsistência, eles estão na maior biblioteca do universo e reina nela um silêncio absoluto, não tem pessoas por lá. Em uma busca rápida no sistema da biblioteca, o doutor descobre que ela abriga “um milhão de milhões” de pessoas. Essa seria mais uma aventura corriqueira na vida do Doutor, se não fosse pelo pedido de ajuda que ele recebeu.
Enquanto a garotinha grita que sua biblioteca está sendo invadida, o Doutor e Donna recebem mensagens de aviso de objetos que tem rostos de pessoas mortas (esse uma das partes que você precisa ver pra entender) Uma delas dizia que eles precisavam contar as sobras, que suas vidas dependem disso. De imediato o doutor percebe uma terceira sombra na sala onde estão e alerta Donna para que fique longe e onde há luz.
A porta da sala se abre e por ela entram um grupo de seis pessoas vestidos com roupas de proteção e capacetes de astronautas, uma delas é a nossa River Song (Alex Kingston). RIver ja aparenta conhecer o Doc mas ele olha pra ela intrigado e começa a lhes dar ordens para saírem de lá do mesmo jeito que entraram, mas, em meio às apresentações, os Vashta Nerada seguem
apagando todas as luzes e deixando todos encurralados. é isso que eles são, Vashta Nerada que segundo o Doutor são criaturas oriundas de grandes florestas e se alimentam de animais mortos e afins. Enquanto o doutor pede que todo mundo pegue suas lanternas, River toma o controle da situação e delega que o “outro Dave” use os computadores da biblioteca pra encontrar respostas enquanto os outros preparam os equipamentos, Donna e a senhorita Evangelista conversam sobre a moça se sentir emburrecida pelos colegas e o Doutor e River conversam sobre o seu diário, um diário onde ele escreve todas as aventuras que já tiveram juntos e assim (eles se encontram em linhas do tempo diferentes, pra ela ele é o passado e pra ele ela é o futuro) e ela percebe que aquela é a primeira vez dele, antes daquele dia eles nunca se encontraram e que o bilhete que ela enviou pedindo ajuda chegou antes do esperado. Alarmes disparam e eles são interrompidos, numa tentativa de acessar os computadores da biblioteca, são surpreendidos pelas respostas indagadoras de uma garotinha, e logo em seguida tem o acesso negado, as perguntas continuam, quem é a garotinha? e o que ela tem a ver com a biblioteca? por que os livros continuam voando e o que aconteceu lá a cem anos atrás? 4 mil e 22 pessoas foram salvas é um fragmento de mensagem que chegou antes do planeta ser fechado, mas, como podem ser salvas se não há ninguém lá? e os Vashta Nerada continuam avançando quando a Senhorita Evangelista tenta chamar a atenção dos colegas mas é ignorada completamente e acaba se afastando do grupo, segundos depois de ouvirem seus gritos, Donna tem a difícil tarefa de guia-la para a morte, já que sua
consciência fica acordada e elas se comunicam pelos comunicadores da roupa. A morte da moça só serviu para dar aquela carga no desespero dos demais, ja que os vashta demoraram menos de um segundo para devorar a moça, eles precisavam sair logo dali antes que os resto deles fosse devorado. O doutor que ja sabe de que se trata, pede comida para poder mostrar para os outros como os Vashta Nerada (as piranhas do ar, as criaturas que derretem carne) se alimentam, a única maneira de se salvar é sair de lá e quanto isso Doutor Moon explica a garotinha que a Biblioteca é real,
e que as pessoas presas nela são reais e que só a garotinha pode ajudar elas a se livrar das “Sombras” e sair de lá. River e Donna tem uma conversa sobre como ela conheceu o doutor e Donna tem uma ideia, a lojinha por onde passaram deve ter uma saída e se eles chegarem lá podem usar o teletransporte até a TARDIS. O doutor se anima com a ideia, e corre com ela até lá, mas, envia apenas Donna a nave que não acontece, e quando ele volta aos outros eles se despedem de Dave que é devorado e os Vashta Nerada usam a roupa para se mover, fazendo todos os outros correrem para salvar suas vidas, O Doutor vai com River a procura de uma saída percebe que não recebeu nenhum sinal de que Donna chegou a Tardis e pergunta a um dos computadores da biblioteca se existe alguma Donna Neble naquele lugar e a resposta é devastadora: Donna Noble deixou a biblioteca. Donna Noble foi salva!


O que eu não disse pra vocês é que esse ep tem continuação, no episodio seguinte é que ficamos sabendo como é que o Doutor tirou o grupo de lá e como poderiam 4 mil e 22 pessoas estarem a salvo se nenhuma delas estava na biblioteca.